sábado, 19 de novembro de 2011

De não ser mais que nada...

Sabes daquela lágrima adocicada pelo teu beijo
Que acaricia morna o meu rosto
Aquele abraço que me sossega e acalma e
O silêncio que sobrevoa o meu corpo e te trás de volta
A luz que deixaste no meu olhar e
Que agora o orvalho tomou conta
Retorno ao assossego do impassível ser que não ouvi
Dissimulado este indiferente sentir que imito
Escondo-me de mim atrás de quase nada
E deixo-me cair entre os meus braços
Ter que existir uma razão ou não...
Nunca saberei
Estranho o meu mundo, estranho sentir o meu...
Toquei a vida com um suspiro que ela não quis ouvir
Alheia ao meu redor passou sem dar por mim
E foi voando para tão longe que a perdi no horizonte
Perdi-me da vida e ela recusou-se de ser minha...



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