terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sossegar

Esconde-se sereno por detrás da serra
Enquanto espero por mim
O vento frio acaricia-me o cabelo
Voam ingénuos numa brincadeira de
Esconde esconde com a ventania
Beija-me o rosto já sem afago
Incendeia-me a alma a tua ausência
Sigo um raio de luz deixado pelo crepúsculo
Esperando que me indique o caminho
Aquele que por mais que procure não encontro
E quando já nada faz sentido...
Quando respiras porque não sabes como deixar de o fazer...
Perdes-te no meio de um lago parado sem corrente
Cessam os sentidos e adormecem os pensamentos
Calam as vozes que sabem o meu nome
E a tua presença sumiu-se
Extingue-se assim o eu em mim...

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Porque existo ...
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