domingo, 31 de outubro de 2010

Fechou a porta...

Percebo este bater da porta no meu peito
Fechaste-a e saíste...
Sorrateira e de sorriso tímido
Lá fora espera-te o céu que chora a tua despedida
Vazia esta minha viagem
Sem apeadeiro onde chegar
Vejo-te partir vezes sem conta, digo-te adeus e
Em silêncio procuro por ti dentro de mim
Só... existo...
Sem te ser ou ter sou sem viver
Conheço no teu olhar brilhante um rio
Tela onde revelas o teu meigo sentir
O frio assustado abraça-me o peito
Desajeitado este meu caminhar
Que o vento faz cambalear
E a noite deixa sucumbir

Sem comentários:

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...