domingo, 10 de outubro de 2010

Serenar...

Anoitecer breve e silencioso
Imenso este lugar adormecido
Distante este desejo de te amimar
Sossegado o vento sussurra-me a tua ausência
Sopro brando e meigo acaricia-me dolorida a alma
Disfarce este olhar perdido que o teu não encontra
Na pele despida fere-me o frio que me entorpece e abate
A lua deixa cair esta máscara que o dia deixa pintar
Dolorosa esta espera que o tempo rouba à noite
Assalta-me num abraço intenso sabe de mim longe daqui
Sabe que moro distante desta multidão de sentires
Num lugar onde o sol adormeceu e anoitece a cada amanhecer
Assusta-me este desfiladeiro onde o sol desperta
Se insinua como um rio sem medo entre rochas escarpadas
Íngreme esta caminhada floresce em mim
Ambíguo este labirinto sem cor
Sem ti...

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Porque existo ...

Porque existo ...
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