sábado, 30 de outubro de 2010

Pertenço-te...

Escapa-se entre os dedos o tempo que não vivi
Distante tocas-me como uma brisa de verão
Deixas-me com a voz de quem não me conhece
Estranha esta paixão que não entendo
Louco este intenso desejo do teu beijo
Pertenço-te em sonhos onde a Lua se veste de Prata
E o mar amanhece abraçado pelos nossos corpos
Confundem-se na noite pintada de maresia
Não quero acordar deste sono mágico
Feitiço que te trouxe aqui onde a minha alma voa
E os nossos espíritos se unem num só
O espírito do amor
Doce esta loucura que me faz sorrir
Que me deixa cair uma lágrima ao acordar
Sei que acordar é deixar-te voar
Para tão longe, tão distante...
Onde o nosso olhar jamais se poderá encontrar

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