sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Refúgio...

Estrangula-me não saber
Perceber que me asfixia a necessidade
Numa vontade reprimida de poder ser
Ecos de um personagem
Sem autor ou argumento
Anacoreta contempla a Lua vestida de prata
Alega ser sua propriedade de invento
Amam-se em segredo,
Diz-se por ai que à noite
Murmuram em voz baixinha o seu amor
Lado escuro da noite esconderijo perfeito
Ninho onde se agasalham abrigo secreto
Lugar sem dever ou obrigação
Guarida sem vez
Sem tempo
Sem mim

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...