domingo, 12 de julho de 2009

Acordei Sem Mim...

Falo de mim ao vento
Quando me acaricia o rosto
Soletra o meu nome com voz meiga
Envolve-me num abraço pintado de prata
Feito de brisa e calmaria azul do mar
Entretém-se num rodopio louco
Gira á minha volta como criança
Enquanto brinca com os meus cabelos
Leva-me nas asas sem arco-íris
Para te visitar enquanto caminhas só
Beijo-te os lábios feitos de silêncio
Pousa uma borboleta na tua mão
Sou eu vestida de paixão
Devolves-me de novo ao vento
Onde sabes, sucumbirei
Á vinda de um ciclone feito de vazio
Envolto de revolta e mágoa
Tormento histérico de solidão
Dor que invade num rasgo a minha alma
Agora que já não me reconheço
Nada mais vale a pena ...
Sem mim acordei ...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...