terça-feira, 28 de julho de 2009

Um dia ...

Só ... sei de mim ... nada mais
Rodopio á volta de mim
Conheço-me tão bem ...
Estou ausente de tudo o que é meu,
Não sou alguém melhor
Falta-me espaço para caminhar
Espero em desespero
A noite que cai dentro de mim
Não sou maior ...
Sou diferente
Não fico indiferente
Ao sorriso de uma criança
Ás lágrimas de um velho
Já tão calmas e calejadas
Aqui fica de mim um pouco mais
Dos meus medos ...
Deste chão que me vê cair ...
O que sei sentir
Ou ainda não aprendi a sentir
A espera pela ausência de mim
Rasga impune o meu peito
Sou loucura
Tão cheia de nada
Sou ninguém
Vivo ali naquela montanha
Onde posso tocar um pouco de céu
Oiço a melodia de uma cascata
Que corre dentro de mim
Selvagem invade cada recanto meu
Sente-se assim ...
Respirar a medo ...
Asfixia-me a alma
Não ser eu é ser alguém
E eu não sou de ninguém
Eu sou ninguém...


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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...