segunda-feira, 27 de julho de 2009

Adoro o Céu Pintado de Estrelas

E o mar de corpo ondulado
A dança de um beijo molhado
O feitiço de dois corpos
Quando duas almas se tocam

A terra árida experimentando
O sabor adocicado da chuva
Lambuzar-me entre as gotas de mel
Que o céu deixa cair

E o vento pintado de brisa morna
Numa tela onde o horizonte
Revela a caminhada das estrelas
Acaricia a medo o desejo de não amanhecer

Quero morar pertinho do céu
Onde posso tocar-te de mansinho
Sentir na areia molhada o meu rumo
Mergulhar no sono eterno aninhada
Numa nuvem feita de memórias

Navegam sem timoneiro
Notas musicais no meu sangue
Fazem de mim o que sou
Sentes o pulsar na minha mão

Desfalece a minha alma sobre o meu corpo
Sem saber de mim flutua em devaneio
Correm a fio lágrimas de sangue sobre mim
Impede-me de partir atroz e violenta revolta
Insana loucura que me aniquila
Sobro aos pedaços esmagada por mim
Morro só entre o vazio da multidão

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