terça-feira, 19 de maio de 2009

Ventania ...

Juntei na minha mala
O nosso horizonte ...
Feito de abraço entre a serra e o mar
As palavras que tantas vezes repeti
Jazem imóveis no meu diário
Nunca as ousaste ouvir
Vesti-me de mim para ser eu
Deixei a culpa algures trancada
Para não saber onde ficou
As letras caíram das minhas mãos
Como granizo em cima de uma fogueira
Procurei tantas vezes a luz do teu olhar
Entre a escuridão do medo e do incerto
Que me perdi ...


Não sei de mim...
O vento leva-me e deixa-me zonza
Gira á minha volta um mundo tresloucado
Sento-me aqui onde ninguém mora
Nua de vida e de vontade
Ténue o brilho de uma estrela
Mora num recanto
De uma página dos meus dias
Deixa-me só... desaparece inquieta...
Para não perder o brilho ...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...