sábado, 12 de setembro de 2009

Não Sei ...

Efeitos desfeitos de enfeites
Audacioso despertar de cenário
Acto vagabundo de ser gente
Mundo ausente de mil tempos
Neblina onde se resguardam
De ser quem são...
Fazer de conta ...
Que o olhar vazio
Já não tem vontade
Medo, perdido, fingido, a raiva
Entre o que faz sentir
E o que não quer sentir
Um lugar estranho
Onde as palavras são apenas palavras
E os gestos, ai os gestos...
Raros, preciosos, únicos...
Não sei muito bem
Quem os perdeu ...
Sei de mãos vazias ...
Sei de olhares em fuga ...
Sei de um sorriso ...
Sem encontro marcado...
Sei de mim
Sem ti
Ficam os afectos

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...