sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Proibido Amar...

Um passo de cada passo que dou
Ensina-me a caminhar devagar
Reflecte na minha sombra o meu eu
Onde cada vez mais me reconheço
Sem medo de ser quem sou
Sem receio de me encontrar comigo
Desbravar caminhos que até aqui
Eram distantes e sombrios
Inacessíveis e temidos
Reconheço-me assim
Aos poucos o perfume de outrora
Voa entre as estações que se cruzam
Arrepia-me a pele á sua chegada
As mãos suadas e frias
Instintivamente adivinham-me
Regresso á proa do veleiro
A cada momento só meu
Onde uma gaivota continua
O seu voo sereno sobre o mar
Pintado de prata ...
A lua discreta confidente
Esconderijo da paixão
Continua por aí ...
Só ... Posso ouvir o seu respirar
A noite trás serena a magia dos sons
Dos acordes que o dia esconde
Despertam pela madrugada
Secretos desejos que as estrelas anunciam
E o mar torna mais intensos
Desenhadas na areia entre a espuma
Ficam por breves instantes
Duas vidas ...
Que se unem num corpo...
E se amam em espírito...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...