sábado, 24 de outubro de 2009

Sossegada...

Enroscada entre as minhas almofadas
No meio do aconchego dos meus lençóis
E a mantinha de verde algodão
Perfumada de flor de lótus
Faço do meu silêncio palavras apenas
Respiro a música que me sacia a vida
E deixo-me ficar ausente ...
Gosto de estar entre mim e eu ...
Fascina-me o saber ...
Invade-me o desejo de voar ...
Cascata de emoções que se desprendem
Num soletrar de memórias
Que despertam por momentos
Reinvento-me para amanhã ...
Para ser quem não sou ...
O vento sopra pela frincha da janela entreaberta
Onde se esconde a tua luz ...
Que a minha faz brilhar...
Hoje a noite move-se lentamente
A Lua nova veste-se de quarto crescente
Queria morar na lua ...
Pertinho de ti mãe
Ser viajante do mundo e dar-me a mim
Beijar o mar a cada amanhecer
Poder tocar o lugar onde moram as estrelas
Morar contigo do outro lado do vento
Sem tempo nem hora marcada
Toca-me assim a alma
Selamos um amor rebelde
Que teima em perder-se por aí ...
Sei de um anjo que me protege
Estranha forma de ser a minha ...
Que não entendes ...

2 comentários:

Anónimo disse...

Belos poemas não fossem escritos por alguem com tantos requintes de malvadez

Verónica disse...

Não fossem pessoas incultas e arrogantes como a que comentou anteriormente, haveria mais pessoas felizes no Mundo...
Adoro os teus poemas e tudo o que escreves...
Continua assim... Beijinhos enormes...

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...