quinta-feira, 2 de abril de 2009

Passei por Aqui ...

Finjo que encontro um caminho, uma direcção,
No intervalo de cada palavra um vazio imenso ...
Existem estreitas ruelas onde me vou perdendo,
Embrenhada pelo denso nevoeiro das emoções,
Suspensa pelo voar de mil borboletas azuis ...
Oiço o gemido ferido de uma alma ...
A minha ...
Trapaceio a razão para acreditar na emoção,
Sinto na pele a insanidade da hipocrisia ...
Aprendo cruelmente a julgar-me pelo que me julgam ...
Deixei de acreditar nas pessoas,
Deixei de acreditar em mim ...
Entreguei-me assim como sou ...
Dei de mim tudo o que tenho, escapou-se uma lágrima ...
Sem máscara transparece um sorriso ...
Como se vive se se morre lentamente de tristeza ...
Rascunho de uma história ainda por contar...
Jogo de cartas que não sei jogar...
Poderá nascer no mar um deserto ...
Ainda assim ele será azul ...e eu ...
Sua eterna amante ...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...