sábado, 21 de novembro de 2009

Armilar ...

Ouve o canto de um coração
Cada vez que em silenciosos choros
Caiem longos fios de chuva
Pranto que o céu deixou cair
Agrura que num rascunho
Alguém se esqueceu de apagar
Deus maior que protege
Panaceia que num denso nevoeiro
Se resguarda e desvela
Anoiteceu mais cedo esta noite
Num dia feito de oferecimento
Resta um papel em branco
Dúvida que embora doa
Continua de guarda um anjo
Fica na memória um sino
Que toca a rebate a ternura
De uma restea de vida
De onde apenas subsistem cinzas
Insurreição este definhar de mim
Soltam-se lágrimas que esculpiram
No meu rosto o teu nome

Sem comentários:

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...