Embora na dúvida que resta
Ás vezes de mim ausência cruel
Um vazio imenso, esboço deserto
Pressentir nostálgico
De uma maré de águas vivas
Onde o encontro simulado
Do sol com a lua
Tumulto de emoções acreditadas
Ermo desabar num chão silencioso
Alma em retiro
Queda de um corpo desabitado
Invade-me uma Luz
Que me põe á prova e me influi
Detenho-me demoradamente
Adio o reencontro com a multidão
Ilibada regresso da luz
Cruzei por momentos o teu olhar
Que me alumia e me deixa sobreviver
Pulsar que me fere ao tocar
Sentinela do meu sonho
Inebriante o teu sentir em mim
Algures numa página por escrever
Num tempo que há-de vir...
Sem comentários:
Enviar um comentário