terça-feira, 3 de novembro de 2009

Não tenho ...

Sou do mar amante
Confidente das quatro Luas
Imito o leve movimento do vento
Deixo-me amorar pelo sorriso das estrelas
Delicio-me com o fruto das silvas
Passeio pelas cores do arco-íris
E paro na cor azul para espreitar o céu
Voo nas asas de uma borboleta
Estonteante pousa de pétala em pétala
Fascina-me a melodia de uma cascata
Mergulhar numa tela abstracta e perceber-me
Andar sozinha na multidão
Tocar os teus lábios
Enrolar-me no teu corpo
Dança de uma viagem erótica
Perfumada pela maresia
Deleitar-me numa paixão sem tempo
Perder-me só entre o céu e a terra e
Sentir ... sentir assim...
Porque
Nenhum sentir
Se sente tão perto
Do que não te sentir aqui
E morrer ... morrer de tanto viver

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...