segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sentidos...

Ás vezes conheço-te tão bem
Outras há em que o teu olhar me escapa
Distante e frio trespassa-me a alma
Entorpecido o meu corpo estremece
Espírito de um mundo invisível que me envolve
Floresta selvagem onde me deixo perder
Essência de uma razão sem argumento
Clandestino este ar de amor que respiro
Desautorizado irrealizável interdito
Impossível ...
Volátil nos meus sonhos viaja sem direcção
Procura vã, desvario este vicio de loucura
Delírio de uma culpa admitida
Náufrago ao largo neste mar de sentidos
Já sem sentido e sem sentir
Frenesim em contramão experimentado
Serício esta linha que de escarlate nos une
Errante esta paixão desencontrada
Presságio de uma morte anunciada
Entre duas mãos uma estrela apagada
Pelo último suspiro de amor
Que um dia acendeste no meu peito
Com um beijo de desejo imaginado
...
Estranha magia que o teu beijo seduziu

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Porque existo ...

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