sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Intervalos ...

O céu cerrado vestiu-se de asfalto
Os passos adivinham-se pesados
Lentamente procuro um rumo
O meu ...o nosso...
Um muro feito de dúvidas instala-se
Num deserto estéril de sentidos
Brotam impulsos sem palavras
Arquitectura de emoções insculpidas
Nidificam num mar selvagem
Aúgurio que a Lua oculta
Foco luminoso que as nuvens intervalam
Seara que o joio aniquilou
Inconsciente compõe-se de melancolia
Apazigua -me a noite
Em versos desenhados de afectos
Ininterrupta nostalgia que me aniquila
Eira indiferente ao trilhar de cada colheita
Mora um véu entre nós

1 comentário:

Asas de Anjo disse...

gostei muito da sua visita! beijo

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...