sábado, 13 de dezembro de 2008

Caio de dor ...

Deixou um rasto de dúvidas,
Entregue aos mistérios dos espíritos,
Amor fantasma selado por um beijo,
Existiu no meio de um turbilhão de afectos,
Corpo de seda rasgado por um feitiço,
Jaz numa overdose de loucura,
Daqui posso tocar a lua,
Desfaz-se a melodia de um amor mendigo,
Solta-se atroz a voz do vento,
Em conversas melancólicas com a chuva,
Regresso oculto que espero a cada noite
Pauta de música sem "mi",
Pintadas de almas roxas,
Fazem-me companhia quatro paredes,
Entra pela janela um sol grave,
Amiúde obrigo-me a viver,
É aqui que eu quero morrer,
Sou eu despida de aparência, livre, serena,
Inquieta a minha alma passeia pelo corredor,
Vagueia procurando alguém,
Enquanto aos poucos se despede de mim,
Aos poucos despeço-me de mim,
Sexta-feira, 13 de um Maio abençoado partiste,
A mim basta-me uma noite, sem Maio, sem número,
Apenas sexta por um acaso talvez,
Noite de lua cheia para iluminar meu caminho,
De uma janela onde posso ver teu rosto...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Olá. Bom dia
Pensamentos distantes que nos levam a um desejo.

Estejamos sempre alertas para não feri-lo,
para não nos arrependermos tarde demais,
quando ele já tiver ido.

Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...