sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Fui eu ...

Adormeço a tristeza na minha almofada ,
Bordada com a ternura de uma saudade imensa,
A luta deixou de ter qualquer lógica,
Esculpir esmeraldas ou estátuas na areia da praia,
Nada mais importa ...
As cores tornaram-se pálidas sem cheiro,
Gosto do escuro frio do meu quarto,
Do silêncio, de estar sozinha no meio da multidão,
Pensamento que não controlo e se escapa,
Caixinha de memórias onde paro para sentir,
Mascarei a minha estadia com um nome,
Uma morada, um retrato colado na parede,
Sentença suprema que lentamente me sufoca,
Minha pena maior é ser gaivota e não ouvir,
O coração dos pescadores, o canto das sereias ...
Não pisar a proa do veleiro onde partes
De viagem a cada madrugada ...
Procuro-me num recanto onde um dia ...
Sem perceber fui eu ...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Olá. Bom dia
Estava atrasado, a vida é mesmo um labirinto, continua a escrever profundo nos sentimenos.
Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...