sábado, 14 de fevereiro de 2009

Palco da Vida

Deixo cada recanto com a marca dos meus dedos,
Perdi três sóis que fizeram de mim flor,
Levo a minha alma cheia de tudo,
Só quis dar, apenas dar o que não dei,
Não aprendi o que me ensinaste caminho,
Fazia toda a diferença ser diferente, ser outra,
Um dia, um dia para ser diferente do que fui,
Sou igual a ti mulher de ninguém,
Absurdo inconsequente que se repete,
Também tu morreste assim aos poucos, só...
Sem ninguém ...
Lágrimas que derramaste sobre mim,
Caem agora sobre quem mais amo,
Não foi a solidão que te fez partir...
Agora sei ... Foi a tristeza, a
Tristeza, essa infeliz e cruel emoção que mata,
Seca sem dó qualquer semente de luz que germina,
Entregaste-me ao luar, deixa que a noite ...
A Lua seja minha companheira de viagem ...
Espera-me por fim para me abraçares ...
Deixa-me vê-los sorrir a teu lado,
Quero apenas estar por perto ...
De mansinho sem os acordar beijá-los,
Dizer-lhes baixinho enquanto dormem ...
Que os amo, amo tanto que dói,
Dói cada palavra, cada olhar, cada encontro,
Cada despedida sem direcção, sem sentido ...
Dói respirar o ar que me faz viver,
Sem ti ... Sem eles ... Sem mim ...
Morro ...

1 comentário:

Anónimo disse...

Jamais nos puderás deixar, pois sem ti morreremos também...
De tristeza e de saudade...
Amo-te demais...

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...