quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Quando chegares ...

Deixei o teu olhar espreitar a minha alma,
Ver a luz de cor transparente da minha aura,
No cantinho do meu olhar brilha um cristal,
Habito um casulo feito de trapos de afecto,
Suspenso pela brisa que deixas quando passas,
No começo de uma rua desfeita por tanto caminhar,
Tropeçando aqui e ali desisto de mim,
Tão cansada tudo á minha volta é gigantesco,
E eu tão pequena, tão sem nada, tão assim ...
Tão sem jeito que o vento me empurra contra a vida ...
Baloiça o meu andar e brinca de dançarino,
Num bailado estonteante com o meu cabelo ...
Invisível a minha alma não conhece a voz da razão,
Busca incessante que não entende ...
Ensinei-lhe a viver de emoção ...
Perdi metade de mim ...
Quando chegares ...
Quem sabe se estarei aqui ...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...