quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Labirinto...

Sem ti, o perfume perde-se no vento,
Aragem fria de uma madrugada de Agosto,
Na pele uma arrepiante sensação de medo,
Em cada suspiro, respiro a minha solidão,
Em cada gesto teu, aprendi uma nota musical,
Fugitiva, numa densa floresta de emoções,
Labirinto que não consigo resolver,
Estou exausta, exausta, dói cada parte de mim,
Dói não te ouvir, dói não te falar de nada,
Dói a tua ausência, e a minha presença inútil,
Despropositada, medíocre, dói cada instante,
Nos meus olhos a fadiga de quem clama,
Eu sou mar, infima gota num mar imenso,
Mas sim sou mar, deito uma flor de jasmim,
Aqui onde bebe a minha alma, e o meu corpo
Se confunde, mas encontra o seu lugar,
Lugar de mistérios, a lua é o meu baloiço,
As estrelas descem á noite e emprestam a sua luz,

Cintilam tesouros perdidos, as sereias entoam seu canto,
As estrelas do mar rejubilam de todas as cores,
Pouso por momentos em cada recanto,

Labirinto de emoções, de sensações,
Denso labirinto, que me fascina e me seduz,
E não acaba, não, não acaba nunca...



1 comentário:

O QUATORZE disse...

Boa Noite
Bonito texto
Parabens
Felicidades
Comprimentos
Luis

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...