sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sentir como quem sente...

Esperei, esperei tanto,
Com a incerteza de quem espera, sem saber ao certo,
Pelo que espera, num desespero, ansioso e aflito,
Aguardei a cada momento uma palavra somente,
A cada acordar, a cada adormecer,
Encontrei uma razão para continuar a espera,
Encontrei mil motivos para parar de esperar,
E menti, menti a mim mesma, uma mentira sem fim,
Ouvi os teus passos, enganei os meus desejos,
As minhas dúvidas, essas já se haviam desfeito,
Mas a lua com a sua luz pecadora, devolvia a cada noite
A tua presença, o teu perfume...
O meu amante... fazíamos amor...
Deixei de saber quem sou, quem és, quem somos afinal,
Nada, simplesmente nada,
Pela manhã, nada mais existe,
A não ser a luz de mais um dia, o inicio de mais uma viagem,
Que me diz que tudo não passou de apenas mais um sonho,
Um sonho apenas, ao qual a madrugada ensina a acordar...
E a manhã traz de novo as letras da dura realidade,
A tua ausência...

1 comentário:

Anónimo disse...

Simplesmente lindo...
Continue no bom caminho e acredite que existem mil razões para continuar...

Força

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...