terça-feira, 18 de novembro de 2008

Chão molhado...

Arrancou de mim o sorriso da alma,
Levou-me a lua, minha infinita amante,
Deixou-me anoitecer sem sonhos,
A cada chegada o negro vazio,
De um olhar perdido e sem rumo,
Dói-me a vida, rasgou a estrada,
Saiu do caminho que era nosso,
Sopram ventos de mágoa e dor
Que alagam meu chão e
Fazem tremer as raízes já doridas,
Agarradas agora á terra lamacenta,
Que bebe minhas lágrimas,
Levou o olhar meigo e sereno,
Que ensinou as estrelas a brilhar,
De mãos dadas agora frias e vazias,
Procuro num instante o seu nome,
De asa caída deixei de voar...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...