quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Infinitamente Adiado...

Dói demais, a alma ferida de quem amo,
Esmaga com olhar triste e meigo,
Retalhos que restam de mim,
Grito em silencio o meu amor ao vento,
Acreditando que um dia o possa ouvir,
Reinvento cada passo, cada lágrima,
Cada gota de sangue derramada,
Numa breve e louca,
Troca de palavras e melodias,
A mágoa de não ter seu rosto no meu peito,
Bebe o sorriso dos meus lábios,
Impede-me a vontade de me dar,
Sinto a sua ausência em cada gesto que trás,
Morre em mim cada momento de desejo,
Deixa comigo o perfume de um encontro,
Deixou no meu corpo uma letra de afecto,
Na sombra da lua revelamos segredos,
Perde-se o rumo da palavra que nunca se dirá,
O silencio veste-se de noite,
Vagueia a minha alma...
Sem autorização para amar ...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Olá. Boa noite
Quem sabe um dia, o vento muda,
E num momento de terna calmaria,
Pairando numa das suas suaves passagens,
Lhe bata á porta num leve som de alegria.

Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...