domingo, 16 de novembro de 2008

Cinzenta é a minha luz...

Alma que desfalece num corpo moribundo,
Espera cruel e desigual,
Inquietude profunda que desabou algures,
Ventania tresloucada que regelou meu corpo,
Leve sai de mim um pequeno suspiro,
Despedaçada minha alma,
Naufraga perto de chegar,
Num mar deserto de palavras,
Onde se revelam alucinações,
Um último olhar distante e frio,
Suicidou-se o nosso amor,
Empurrou-me para a beira de um precipício,
De onde será muito fácil cair,
Caem desamparadas lágrimas,
Que não tocam a semente,
Que á força tenta sobreviver,
Sem terra onde se agarre...

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Porque existo ...

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