sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Espera feita de nada...

Sombra de um espelho que habito,
Nevoeiro denso onde perdi minha alma,
Coração mutilado entre lençóis de água,
Fogem-me os passos deste chão,
Erguem-se muros nas palavras,
Correm vertigens de medo no meu sangue,
Derramei sobre mim a companhia das letras,
Âncorei num porto chamado solidão,
Abraça-me a vida que descuido,
Toca-me com um olhar de despedida,
Voo de encontro a uma estrela que perdi,
Ilumina cada último gesto que é seu,
Partiu dono do meu beijo,
Apertei o mar contra o meu peito,
Para não andar á deriva,
Espero por si num qualquer cais,
Espero infinitamente...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Olá: Boa noite
Mais um fim de semana, e algum tempo para visitar quem adoro e respeito pelos seus sinais de ser alguem que tem sensibilidade humana especial.
A escritaa está linda no seu intimo, desde " Deixei ir embora metade de mim" até "Espera feita de nada"
Desejo- lhe um bom fim de semana.
Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

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