domingo, 12 de outubro de 2008

Amam-se...

A aragem era fria, cortante,
O corpo temia o encontro com o amor,
A inconsciente vontade de ser livre,
Aniquilava o desejo de amar,
Esbatia-se a íngreme escalada,
De quando em vez,
A um outro universo,
Espíritos que vagueavam,
Na busca incessante de um encontro,
Longe de tudo o que imaginara sentir,
Estavas tu e ela, diferentes,
Um e outro partilhavam somente nada,
Na solidão uniam-se sem saber,
Sem querer, compreendiam-se,
Num passo desencontrado,
Num bailado musical, de letras
E de afectos decifravam sentimentos,
Amam-se nos sonhos,
Entre as dunas e o luar,
Escrevem poemas e música
Rasgam o papel onde está escrita
A história que os une ...
Esta terá um fim inesperado,
Desconhecido,
Trágico talvez...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Boa Tarde
Incrivel, como escreve bem.

Mas este cinzento tempo,
Chama a só, por si tambem.
A um belo prazer de recolher,
Na casa do seu amor de bem.

Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...