quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Invisível ...

Acorde de uma viola que não ouvi,
Mãos que acariciam e não sinto,
Olhar que não me pertence,
Quietude melancólica,
Lua cheia onde se amam,
Algures num voo silencioso,
Trocam letras entre os dois,
Porta entreaberta ...
Deixa passar suspiros de paixão ...
Deixo-me perder para te encontrar,
O teu nome beija os meus lábios,
Ecoam prantos de saudade,
Na inquietude do vento norte,
Vão adiando a última dança,
Descalços sobre a areia húmida,
Salpicados por mil pingos de maré,
Ao mar ensinam a melodia do amor...

Posso ainda vê-los ...

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Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...