sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Apeadeiro do adeus...

A noite despertou cruel,
Envolve-me o frio dos números,
Separada por uma assimetria desajustada,
Corre lentamente o sangue nas minhas veias,
Dói cada segundo, cada respirar, cada passo,
Deambulando num quadrado de afectos,
Embato contra uma esquina que fere,
Levou consigo as estrelas,
O calor de um aconchego,
O perfume dos meus desejos,
Os mimos de um anjo,
O beijo que é meu,
Largada num palco sem plateia,
Sem luz com medo de não ser amada,
A escuridão pinta-me de negro,
Ofusca-me os sonhos de menina,
Procuro a minha estrela,
Sem saber onde mora, onde brilha,
Espero, desespero perto de saber,
Que não, não, nunca será minha...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Olá bom dia
Mais umas belas palavras sentimentais intensas.

O desespero é um inimigo perigoso,
Na grande felicidade, bela e plena,
Não se deve guardar nenhuma dor.
Mas sim acordar de um mau passado,
Para a vida cheia dum grande amor.

Não está muito bem, ainda estou um pouco cansado.
Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
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