quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Final ...

Navego á deriva, sem destino,
Sem porto de abrigo, ou terra á vista,
Perdida, no mundo que escolhi para viver
Entre sobressaltos que me atormentam,
Num misto de turbulentas emoções,
Onde extremos opostos se debatem,
Num desafio sem tréguas,
Sentimento de incapacidade,
Que aniquila meus pensamentos,
Ainda atordoada, sem sentir,
Olho-me no espelho,
Entre lágrimas e sangue,
Entre a cobardia de hesitar,
E a coragem de terminar aqui esta viagem,
Faço-me mal, não me quero,
Culpo-me de tudo e de nada,
Gelada, é assim que me sinto,
Agoniada pela loucura de continuar a existir,
De sentir, não quero mais sentir...
Vazia, a mim nada me resta,
Corpo medíocre, insignificante, sem origem,
Alma nua, inócua,
Desmesuradamente inútil, ignóbil,
Alma Vã ...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Boa Noite
Continua melancólica, mas escrevendo sentimentos.
Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...