domingo, 14 de setembro de 2008

Somente assim ...

Atirei letras ao vento,
As pequenas estrelas soletraram palavras,
Um apelo de ajuda que lancei ao vento,
O vento arrastou cada silaba de encontro ao mar,
O mar mergulhou em cada conceito,
A maré baixa trouxe na areia gravado o meu nome,
As conchas deixaram um pedido a quem as ouviu,
Num enorme búzio deixei a minha melodia,
Em cada fio de areia uma lágrima,
O vento assobiou minha angústia, meu choro,
Não, ninguém me ouviu,
Passou ao lado, não sou de ninguém,
Não pertenço aqui ...
Quisera que o vento em vez de palavras
Me levasse a mim ...
O mar mergulhasse no meu peito,
E eu fosse concha nas mãos de um menino...

1 comentário:

O QUATORZE disse...

Boa noite
Bom aproveitamento na junção das palvras ditas.
Amizade
LUIS 14

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...