domingo, 21 de setembro de 2008

Rasto que sigo em vão...

Flor cor de sol, que brilha e encandeia,
Pétala perfumada de pequenas gotas de água,
Pele de pêssego, lençol onde me deito,
Olhar prisioneiro, quieto e meigo,
Regato onde caminho e me refresco,
Grainhas de afectos perdidos pela casa,
A boca ainda melada de um favo de mel,
O cheiro a terra molhada,
Vento que invade meu destino,
Maré alta que a lua cheia beija,
Voa meu sonho nas asas de uma borboleta,
Brincos de princesa debruçados numa janela,
De mãos dadas caminham em silêncio,
Trampolim de sentimentos,
Que o tempo deixa experimentar,
Visitas os meus sonhos,
Invades partículas do meu sangue,
Veleiro sem rumo,
Que partiu e deixou ficar a saudade,
Saudade ...

Sem comentários:

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...