segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sem Nada ...

Algures num palco onde existo,
Em cena uma peça de teatro já vivida,
Partilho o palco com quem amo,
Longe de olhares indiscretos,
Sorri, só sorri ...
Reinvento-me num bailado,
Sou poema que escreveste,
Mergulho no mar dos teus olhos,
Caminho revisitado,
Que me inquieta e fascina,
Proibido amar,
Proibido sentir,
Desfile mágico sem voz,
Sono profundo que me embriaga,
E deixo que tome conta de mim,
Nostalgia de um dia sem rostos,
Feitiço de uma dança sem som,
Atalho de uma loucura sem abrigo,
Apeadeiro do mundo dos sonhos,
Desço, dou alguns passos ...
Recuo no último instante,
Com o despertar de uma caricia ...

Sem comentários:

Porque existo ...

Porque existo ...
Acredito ...